sábado, 26 de setembro de 2009

"A função define a forma"

Semana de Le Visage! Cabelo e Maquiagem / Figurino

Gente quanta coisa! Tivemos que transformar a semana do Visagismo / Identidade Visual em dois dias. E foram bem intensos, produtivos; recheados de novas informações e testes.
O primeiro dia introduziu-se o conceito do Visagismo abordado pelo Philip Hallawell e os fundamentos da linguagem visual. Quais são eles mesmos? Lembrem-se do “Oficinão Direção de Arte” tem tudo haver! Ah! E o que é mesmo Visagismo?

Assim, algumas reflexões importantes foram apontadas para se observar, antes de iniciarmos um trabalho ou um projeto. Pois, lembremos sempre do efeito emocional da imagem: “A maneira como a imagem pessoal afeta as pessoas é igual a como qualquer outra imagem a influencia”. Isto é ao que o Philip sempre se refere. E por isto mesmo é importante sabermos identificar ou reconhecer os sinais (símbolos e símbolos arquétipos), que estão inseridos nas imagens (nas linhas, formas geométricas, cores: estrutura / composição) e que afetam o processo de comunicação. Lembremos que a definição de símbolos por Saussure nos diz que “Se todas as partes que se comunicam concordarem com o sistema de signos, elas se entenderão” e segundo
“ O homem e seus símbolos” de Carl G. Jung (psicanalista suíço)que fez uma ampla pesquisa de culturas diversas, descobriu que certos símbolos mantinham seu significado em todas as culturas, em todos os tempos. A estes, ele deu o nome de símbolos arquetípicos.

Depois foi apresentado outro estudo sobre as cores pigmentos e da perspectiva da análise de cores da palheta Sazonal (As quatro estações) não são as do Vivaldi, heim!
Nos testes pôde-se ver a cor reagindo em cada um e descobrindo qual a sua estação. Foi bem legal; Em algumas pessoas foi um pouco mais difícil de se perceber. Principalmente nas cores de pele com muita mistura de miscigenação. O importante é exercitar bastante com estes testes; lembre-se que a mostra dos tecidos ficarão sempre no armário da sala.

No segundo dia ampliamos um pouco mais o conceito dos símbolos arquetípicos e aí o que cada linha e forma geométrica subliminarmente comunicam. Depois analisamos estas linhas e formas geométricas no rosto (e suas devidas proporções) passando pelo cabelo e roupas até chegarmos aos temperamentos (quais são eles mesmos?) e aí algumas correspondências / conexões foram estabelecidas: Análise rosto / Análise cor/ Análise temperamentos.
Ao final cada um respondeu a um questionário e se chegou ao seu/ seus temperamentos dominantes.
Ufa! Quanta informação! Agora é com calma durante este percurso ir digerindo: estudar bastante, pesquisar, se aprofundar, observar, relacionar, exercitar o olhar para estes elementos e conceitos novos, aliás, não tão novos assim.
Deixo aqui dois livros que devem ser adquiridos como um objeto de estudo e aprofundamento:

Philip Hallawell / Visagismo – Harmonia e estética / Editora Senac
• Philip Hallawell / Visagismo integrado / identidade, estilo e beleza / Editora Senac

Outros procurar em sebo ou biblioteca
• Carole Jackson /Cores para minha beleza
• Adriana Leite e Lisette Guerra / Figurino uma experiência na Televisão.
• Woman's black color to color.
• Norbert Glas /Os Temperamentos: A Face Revela o Homem -II.

Deixo umas imagens como lembranças e referências!(Vejam com o som do computador ligado)
Até!
Guta















Semana de Pesquisas: Cabelo e maquiagem e Figurino





História da moda e Beleza do século XX (“As décadas”)
Áreas pesquisadas:

1) Sócio-político e econômico;
2) Arte;
3) Arquitetura;
4) Música;
5) Moda;
6) Beleza


Puxa, tem sido muito bacana! Quanta informação! Deu até aquele gostinho de quero mais, não é mesmo?
Pois é, mas tivemos que parar por aqui (final dos anos trinta). E esperar para recomeçarmos, logo em breve.
Deixo umas imagens como lembranças das pinceladas que dei da idade média ao final do século 18.
E a última uma referência aos ícones de beleza da história do Cinema americano.
Bjs e até!



Mais um texto para refletirmos: A Sensatez de Herbert Vianna


Cirurgia ou lipoaspiração?


Pelo Amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo-as e muito mais piração?
Uma coisa é saúde outra obsessão. O mundo pirou, enlouqueceu. Hoje, Deus á a auto imagem.
Religião é dieta. Fé, só na estética. Ritual é malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção.
Roubar pode, envelhecer não.
Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação.
Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa.
Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa. Não importa o outro, o coletivo.
Jovens não têm mais fé, nem idealismo, nem posição política.
Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal, mas...
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural.
Não é, não pode ser.
Que alguém acorde. Que o mundo mude.
Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.
“Cuide bem do seu amor, seja ele quem for”
Herbert Vianna
Cantor e compositor.